Fisioterapia

Estudos demonstram que os sinais e sintomas cervicais parecem estar relacionados à severidade da DTM. A presença de tais sintomas na região cervical colabora para que o quadro de dor e disfunção se agrave. Cria-se assim um desarranjo muscular devido à má postura e sobrecarga. Dessa forma temos hiperatividade de alguns músculos superficiais, encurtamento muscular, além de fraqueza da musculatura estabilizadora profunda da coluna cervical.

A Fisioterapia pode ajudar no manejo da dor cervical, modificando fatores de risco através da adequação postural, do fortalecimento muscular, da estabilidade segmentar da coluna, da liberação miofascial, da mobilização articular e descompressão de “trigger points”.

Deitar-se completamente de lado é a melhor opção para dormir. Ao adotar esta posição, as curvaturas fisiológicas da coluna vertebral estarão bem alinhadas, a circulação sanguínea é facilitada, além de favorecer um bom trabalho respiratório.

A atuação fisioterapêutica no pós-operatório de cirurgia ortognática tem como objetivos restaurar a função da articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas, reduzir os sinais flogísticos- edema, dor ao toque, rubor, calor- típicos do processo inflamatório, evitar contraturas articulares e formação de aderências teciduais.

A assistência fisioterapêutica inicia-se com a Avaliação realizada no período de pós-operatório imediato. Durante a fase de tratamento, recursos de intervenção consistem em: drenagem linfática, terapia manual na coluna cervical, exercícios de mímica facial, liberação miofascial e mobilização mandibular. Além de exercícios isométricos, ativo-assistidos e alongamento muscular.